Anais do 11 º Congresso Brasileiro de Epidemiologia

Objetivos: Descrever os padrões de distribuição da IG dos nascidos vivos (RN) em dias, segundo o tipo de parto e o tipo de financiamento dos hospitais MSP, entre 2012 e 2019. Metodologia: Estudo transversal de base populacional da base de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos do MSP, entre 2012 e 2019. Foram analisados 490.811 registros nas seguintes condições: RN nascidos no MSP, mães residentes no MSP, IG por DUM entre 126 e 315 dias. Resultados: As estatísticas descritivas da IG no parto vaginal são maiores, em todas as condições apresentadas, que as em parto cesáreo, exceto a gestação dupla. E as dos partos em hospitais de financiamento público são maiores, em quase todas as condições apresentadas, que os de financiamento privado com exceção da gestação dupla e dos RN com peso <2,5Kg. Em relação às mães, as maiores médias e medianas de IG, foram àquelas com idade entre 20 e 34 anos, seguida das de raça/cor parda e de ensino médio, em hospitais de financiamento públicos, respectivamente, com: 274,1 e 277 dias; 273,9 e 276 dias; e 273,8 e 276 dias; As mães de raça/cor branca apresentam as menores médias e medianas de IG, por tipo de parto, no vaginal (272,9/275 dias) e no cesáreo (269,4/271 dias). Conclusão: O tipo de financiamento determina mais a IG que o tipo de parto. E medida de média geral para a IG mascara as condicionantes na sua duração.