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Objetivo: Avaliar os óbitos por causas evitáveis entre a população boliviana e brasileira, no Município de São Paulo (MSP). Métodos: Foram utilizados os óbitos de residentes no MSP, entre 2007 e 2015, disponibilizados pela SMS/PRO-AIM. Foram estudados 804 óbitos de bolivianos e 667.891de brasileiros. Foi calculada a proporção de óbitos evitáveis geral e por sexo, no grupo de 5 a 74 anos, e realizada a análise da tendência temporal. Foi aplicado o teste qui-quadrado para avaliar a diferença entre as nacionalidades. Resultados: A idade média ao morrer foi menor entre os bolivianos. A proporção de mortes evitáveis no agregado do período foi de 72,5% para bolivianos e 72,8% para brasileiros, com maior proporção no sexo masculino. Verificou-se discreta tendência de queda, entre 2007 e 2015, apenas para brasileiros (0,4% ao ano). Observou-se maior frequência de óbitos reduzíveis por ações adequadas de promoção, prevenção, controle e atenção às doenças não transmissíveis tanto para bolivianos (44,0%) como para brasileiros (67,2%), seguido dos relativos às causas externas, com 30,4% (bolivianos) e 17,2% (brasileiros) – com destaque para as agressões-, e por aquelas relacionadas às causas infecciosas, com 21,1% e 15,0%, respectivamente, com destaque para os óbitos por tuberculose. Foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre as nacionalidades em todos grupos de causas reduzíveis. Conclusões: Existe um alto percentual de óbitos por causas evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde – SUS nos dois grupos estudados, principalmente relacionados a doenças não transmissíveis e causas externas.
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