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Objetivos: Avaliar a associação entre exposição ao assédio sexual e ideação suicida (IS) entre servidores públicos do judiciário federal do Rio Grande do Sul (RS), verificando a diferença entre sexos. Métodos: Estudo transversal com 1636 servidores do judiciário federal do RS. Assédio sexual foi avaliado a partir de questionário estruturado com bloco específico de perguntas sobre assédio e violências. IS foi avaliada por meio de questão do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Utilizou-se Regressão de Poisson para testar associações de interesse, com análises estratificadas por sexo. Resultados: A prevalência de assédio sexual autorreferido foi de 5,6%, sendo 2,7% entre indivíduos do sexo masculino e 8,2% do feminino. A prevalência de IS foi de 4,2%, sendo 5,0% no sexo masculino e 3,5% no feminino. Assédio sexual foi positivamente associado com IS (RP 2,23; IC95% 1,10-4,51). Na análise estratificada por sexo, a associação permaneceu positiva apenas no sexo masculino, com RP de 6,26 (IC95% 2,93-13,35). Entre homens assediados, a prevalência de IS foi de 27,3%. Conclusões: O sexo pode ter papel determinante na associação entre assédio sexual e suicídio. Aproximando-se sexo a gênero, a masculinidade socialmente construída pode explicar a magnitude de efeito evidenciada. Dado que as vítimas de assédio sexual são, em geral, mulheres as quais estão inseridas em contexto social e laboral sexista, as repercussões do assédio sexual nesse grupo podem ser menores devido a potencial normalização da prática e consequente necessidade de adaptação das mulheres. Contudo, a ausência de associação no sexo feminino pode ter ocorrido por falta de poder estatístico.
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