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Objetivo: Descrever características demográficas e clínicas dos migrantes internos com tuberculose (TB) e investigar se pertencer a esse grupo está associado à perda de seguimento do tratamento. Métodos: estudo de coorte retrospectiva com todas as pessoas com TB notificadas no estado de São Paulo (ESP) entre 01/01/2014 e 31/12/2015. A fonte de informação foi o Programa Estadual de Controle da TB. Características demográficas e clínicas foram comparadas entre naturais e não-naturais do ESP (migrantes internos) através do teste qui-quadrado de Pearson. Utilizou-se regressão logística para investigar fatores associados à perda de seguimento do tratamento de TB em casos novos pulmonares ≥15 anos e sem resistência às drogas anti-TB (um modelo para população em geral e outro para migrantes internos). Resultados: Foram estudados 29.007 casos de TB com naturalidade conhecida, sendo 4.597/29.007 (15,8%) migrantes internos. Quando comparados aos naturais do ESP, os migrantes internos apresentaram mais pessoas ≥60 anos (17,5% vs 11,2%; p<0,05), HIV positivos (12,3% vs 11,0%; p=0,0023), e óbitos por TB (4,2% vs 3,2%; p<0,001). Ser migrante interno não foi associado à perda de seguimento no tratamento (ORajust=0,87; IC95%=0,73-1,04). O uso de drogas ilícitas (ORajust=3,27; IC95%=2,29-4,68) e estar em situação de rua (ORajust=3,19; IC95%=1,92-5,30) se associaram a este desfecho tanto entre migrantes internos quanto entre todos com TB. Conclusões: Fatores sociais de vulnerabilidade mostraram-se associadas a perda de seguimento do tratamento tanto entre migrantes internos como entre naturais do ESP com TB. Esses achados indicam a necessidade de políticas intersetoriais para o controle da TB em populações socialmente vulneráveis.
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