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Objetivos: verificar a associação da raça/cor da pele com o estado nutricional de idosos. Métodos: este estudo transversal faz parte da pesquisa de múltiplas coortes SABE (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento), onda 2015: a amostra total foi constituída de 1084 idosos (≥60anos) representativos da cidade de São Paulo. Variável dependente: estado nutricional (baixo peso - IMC ≤23kg/m2; eutrófico – IMC>23kg/m2 e <30kg/m2; e obesidade IMC≥30kg/m2). Diferenças de proporções foram avaliadas por meio do Rao-Scott-χ². Modelos de regressão logística avaliaram os fatores associados ao estado nutricional. Foram realizados ajustes por sexo, idade, escolaridade (analfabeto, 1-4anos, 5-8anos, >8anos de estudo), renda suficiente (sim e não) e autodeclaração de raça/cor da pele (brancos, pardos, pretos e amarelos). Resultados: na comparação de raça/cor e estado nutricional, idosos pretos tiveram maior prevalência de baixo peso (18,9%; RP:1,43) e obesidade (38,1%; RP:1,15) entre todos avaliados (p:0,013). Enquanto amarelos tiveram maiores proporções de eutrofia (83,2%; RP:1,55), seguidos dos pardos (54,2%; RP:1,01) e brancos (52,8%; RP:0,98). No modelo múltiplo, independente do sexo, idade, escolaridade e renda, participantes pretos ainda apresentaram maior chance (OR:2,17; IC95%:1,02-4,61; p:0,044) de baixo peso. E os amarelos menor chance (OR:0,10; IC95%:0,02-0,48; p:0,004) à obesidade. Conclusão: a despeito dos fatores socioeconômicos e demográficos a população preta teve maior risco ao baixo peso. Esta população também teve maior proporção de obesidade. Em ações para prevenção e tratamento do estado nutricional (baixo peso ou obesidade) pessoas negras devem ser priorizadas.
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