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Objetivo: Avaliar desigualdades associadas aos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis no Brasil. Métodos: Estudo transversal com dados do VIGITEL 2019. Estudou-se indivíduos com 18 anos ou mais de idade residentes nas capitais brasileiras e Distrito Federal. Os comportamentos de risco foram excesso de peso (EP), prática insuficiente de atividade física (PIAF), tabagismo, consumo excessivo de álcool, consumo não regular de frutas, legumes e vegetais (FLV) e consumo regular de refrigerante ou suco artificial. Desigualdades racial, econômica e regional foram avaliadas considerando, respectivamente, cor da pele, escolaridade e macrorregião de moradia. Índice angular de desigualdade foi utilizado apresentando a diferença nas prevalências dos fatores de risco entre os grupos extremos das variáveis independentes. Resultados: Foram avaliados 52.443 indivíduos. Tabagismo, PIAF, EP e consumo não regular FLV foram mais concentrados entre não escolarizados. Para a PIAF, a diferença entre os menos escolarizados e os mais escolarizados foi de mais de 20 pontos percentuais (p.p.). Indivíduos de cor de pele preta tiveram maior consumo de álcool, excesso de peso e consumo não regular de FLV. Para este último comportamento, a diferença entre os grupos extremos de desigualdade (brancos vs. pretos) foi de quase 10 p.p. O tabagismo e o consumo regular de refrigerante ou suco artificial foram mais concentrados na região Sul e o consumo não regular de FLV na região Nordeste. Conclusões: Importantes desigualdades econômicas, raciais e geográfica foram associadas com fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis na população brasileira.
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