CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS E INCIDÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL: ELSA-BRASIL

Vol 2, 2021 - 140845
Pôster Eletrônico - PE13 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Doenças cardiovasculares (TODOS OS DIAS)
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Resumo

Objetivo: estimar a incidência de hipertensão associada ao consumo de alimentos ultraprocessados em adultos brasileiros, após quatro anos de seguimento. Métodos: Foram analisados os dados da linha de base (2008-2010) e da primeira visita de acompanhamento (2012-2014) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto, totalizando 8754 participantes livres de hipertensão arterial no início do estudo. A associação entre consumo de alimentos ultraprocessados e a hipertensão arterial incidente na primeira visita de seguimento foi estimada usando modelos de efeito misto logístico. Os alimentos ultraprocessados foram classificados segundo a NOVA, classificação de alimentos quanto à extensão e ao propósito do processamento. Resultados: O percentual de contribuição calórica proveniente dos alimentos ultraprocessados na população foi 25.2% (SD=9.6). Durante o período de acompanhamento, os participantes com alto consumo de alimentos ultraprocessados apresentaram um risco maior de desenvolver hipertensão (OR = 1.23, 95% CI: 1.06-1.44) em relação aos baixos consumidores, após ajuste por covariáveis. Conclusões: O alto consumo de alimentos ultraprocessados aumenta o risco de desenvolvimento de hipertensão em adultos. Portanto, a restrição do consumo desses produtos é estratégia importante para a promoção da saúde e para prevenção da hipertensão. Palavras-chave: alimentos ultraprocessados, hipertensão, estudos longitudinais, doença cardiovascular

Eixo Temático
  • Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT)