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Objetivo: Avaliar a efetividade do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) na prevenção ao uso de drogas. Método: Dois currículos do PROERD foram analisados através de ensaios controlados randomizados em cluster realizados com 1.742 estudantes do 5º ano e com 2.316 estudantes do 7º ano, em 30 escolas públicas de São Paulo. O grupo intervenção recebeu 10 aulas do PROERD aplicado por policiais treinados e o grupo controle não recebeu intervenção. O atual currículo do PROERD é a adaptação do programa norte-americano Keepin’ it REAL, baseado na teoria de aprendizagem socioemocional e amplamente disseminado nos estados brasileiros. As coletas de dados foram realizadas por questionários de autopreenchimento em smartphones em dois pontos do tempo (com intervalo de 8 meses). Os desfechos avaliados foram iniciação, uso no último ano e últimos 6 meses de drogas (álcool, tabaco, maconha, inalantes e cocaína). Resultados: Dois paradigmas diferentes foram utilizados nas análises multinível: análise de casos completos (CC) e intenção de tratar (ITT). As análises evidenciaram que não houve diferenças significativas entre os grupos após 8 meses de seguimento nos desfechos avaliados, tanto entre os alunos do 5º ano como entre os alunos do 7º ano, independente do paradigma utilizado na análise (ex. iniciação do uso do álcool ITT: OR 1.067,95% CI 0.879-1.295). Conclusão: O PROERD não se mostrou efetivo em retardar ou reduzir a iniciação do consumo de drogas. Sugere-se que revisões sejam feitas na adaptação cultural do programa para que o programa possa atingir os objetivos originalmente propostos.
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