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Objetivo: Determinar a prevalência de transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e fatores associados entre mães de participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas (2015). Métodos: A Coorte de Nascimentos de Pelotas (2015) inclui todas as crianças nascidas no ano de 2015 na cidade de Pelotas/RS (N=4.275). Quando as crianças tinham 2 anos, o TAG foi avaliado nas mães (N=3.788). Nesse estudo, o desfecho – rastreio de TAG – foi medido pelo questionário GAD-7 e dicotomizado usando um ponto de corte ≥10 para identificar mães com possível TAG. As variáveis independentes usadas no modelo foram cor da pele, idade materna, renda familiar, estado civil, se a mãe trabalhou for a de casa desde que a criança completou 1 ano e fumo depois que a criança completou 1 ano. Uma abordagem transversal foi realizada usando o software estatístico Stata 15.1. Resultados: A prevalência de TAG maternal foi 32,8% (IC95%: 31,3%–34,3%). Maiores escores de TAG foram encontrados em mães não brancas, do tercil mais pobre, sem parceiro, que não trabalharam fora de casa depois da criança completar 1 ano e que fumaram no último ano (valores p<0,05). Idade maternal não foi associada com TAG. Conclusão: A prevalência de rastreio para TAG em mães da Coorte de Nascimentos de Pelotas (2015) foi, aproximadamente, 4 vezes maior que outros estudos brasileiros. Nossos resultados mostram tornar-se mãe, independente da idade, é um grupo de risco para desenvolver TAG. Esses achados podem guiar futuras políticas públicas relacionadas à saúde mental para atingir esse grupo vulnerável de mulheres.
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