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CONCEITOS E MÉTODOS DE CRIOPRESERVAÇÃO E CRIOTOLERÂNCIA DE EMBRIÕES BOVINOS IN VITRO

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O Brasil tem a maior produção de embriões produzidos in vitro do mundo. Com o crescimento na produção de embriões de existe a necessidade cada vez maior de desenvolvimento e aperfeiçoamento das biotécnicas de reprodução principalmente a da criopreservação de embriões bovinos in vitro. Estudos indicam estes embriões são mais sensíveis à criopreservação que os in vivo, isso se deve as diferentes causas entre eles. Diante desta preocupação, este artigo teve como objetivo apresentar uma revisão bibliográfica acerca da problemática da criopreservação de embriões in vitro bovinos e comparar os dados da literatura de dois métodos de criopreservação. Essa revisão visa sumarizar os principais fatores que afetam a criopreservação de embriões de PIVE, abordando o panorama da produção in vitro no Brasil, a geração de embriões de descarte e a sustentabilidade econômica e ambiental do processo, a criotolerância de embriões in vitro e in vivo, e as metodologias de congelamento lento e ultrarrápido (vitrificação). Com base na literatura pesquisada verifica-se que inúmeros esforços têm sido realizados para melhorar a taxa de sobrevivência dos embriões in vitro criopreservados, não só no que se restringe ao tipo de método de congelamento, mas principalmente os fatores biológicos inerentes ao oócito e também as células. No entanto, constatou-se que ainda não existe unanimidade sobre os melhores sistemas de produção in vitro (maturação e desenvolvimento embrionário) e o método de criopreservação mais eficiente para embriões bovinos produzidos in vitro.