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Introdução: A lesão renal aguda é caracterizada pela perda abrupta da função renal, que gera acúmulo de produtos nitrogenados, desequilíbrios ácido-básico e hidroeletrolíticos. A equipe de enfermagem é requerida de forma intensa. O processo de enfermagem é uma ferramenta metodológica que contribui sobremaneira para a segurança e qualidade da assistência. A avaliação de enfermagem realizada com raciocínio clínico elenca diagnósticos de enfermagem com acurácia, que contribui para evolução e melhor desfecho do paciente. Objetivo: identificar a prevalência e perfil dos principais diagnósticos de enfermagem, dos pacientes com lesão renal aguda em tratamento dialítico em terapia intensiva, utilizando a classificação NANDA-Internacional. Método: estudo transversal com pacientes com lesão renal aguda em tratamento dialítico em terapia intensiva. O local do estudo foram as unidades de terapia intensiva de um hospital público de grande porte da cidade de São Paulo. Amostra de 98 pacientes, a coleta de dados foi realizada por meio da consulta de enfermagem conforme as etapas preconizadas, destacando, a realização da anamnese, exame físico e busca de dados do prontuário. Aprovado pelo comitê de ética conforme parecer n°1.440.974. Utilizado análise descritiva e estimação de prevalência. Resultados: os diagnósticos de enfermagem evidenciados em 100% dos pacientes foram: risco de infecção, risco de perfusão gastrointestinal ineficaz, risco de perfusão renal ineficaz, risco de desequilíbrio eletrolítico, volume de líquidos excessivos e risco de volume de líquidos desequilibrados. Conclusão: os principais diagnósticos de enfermagem estavam relacionados à perda da função renal, o que altera a perfusão renal, volemia, distúrbios eletrolíticos o que consequentemente expôs o paciente a procedimentos invasivos.