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Assistência de Enfermagem em Recém-Nascidos colostomizados utilizando albumina em pó no Hospital Estadual de Francisco Morato.

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Observa-se ainda na atualidade, grande esforço no que diz respeito à criação de um ambiente saudável na ferida, para que seja favorecida a cicatrização esperada e possa-se reintegrar o cliente ao seu convívio social. É nessa perspectiva, que se direciona esse estudo, onde é exposto um tratamento ao recém-nascido, em que sua lesão (a de uma colostomia), não estava cicatrizando, adiando sua alta. A equipe de enfermagem e multidisciplinar juntaram esforços e implementaram um curativo, utilizando albumina em pó, combinada à uma película protetora, que não causa ardor, o que possibilitou a otimização e propiciação do meio adequado para crescimento e cicatrização celular.
Objetivo
Mostrar a importância da abordagem técnica pelo enfermeiro relacionada ao cuidado especifico e humanizado ao recém-nascido colostomizado.
Objetivo especifico
Identificar os recursos utilizados para proceder à avaliação e a utilização de albumina em pó.

METODOLOGIA
Trata-se de um estudo desenvolvido pelo método de pesquisa bibliográfica e experimental.
Neste, acompanhamos o tratamento aplicado à lesão causada pelo débito do estoma de um neonato (RN de C.S.B.) que permaneceu internado na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal do dia de seu nascimento até o momento de sua alta: um total de 62 dias.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O RN de C.S.B. foi submetido à colostomia para desvio de trânsito intestinal em 20/02/2013, três dias após se seu nascimento. A pele periostomal não estava cicatrizando por meios fisiológicos apenas, tendo sido necessário o esforço e intervenção, principalmente da equipe de enfermagem para que seu tratamento progredisse com êxito.
Para tal, foi aplicado um curativo com albumina em pó em junção de uma película protetora, o que tornou possível a evolução esperada da ferida. A partir do primeiro dia de implementação do mesmo, evidenciou-se as fases de cicatrização da ferida, em tempo ótimo e a meta foi alcançada. Sendo que dentro de três dias, a ferida evoluiu da fase inflamatória para a proliferativa, onde permaneceu por cerca de 14 dias. Em 28/03/2013, foi submetido à reconstrução intestinal, a partir de 01/04, a fase de maturação ficou bem estabelecida, e em 16/04/2013, há o registro da epitelização completa, o que torna-se fato através da fotografias contidas na presente pesquisa.2,3 e 4
CONCLUSÃO
Ressalta-se que é de suma importância a constante atualização dos profissionais de enfermagem, e a realização da técnica correta para o alcance das metas propostas, e fica claro que o trabalho de pesquisa e implementação de boas práticas são de grande relevância, para otimização da cicatrização das lesões e posterior alta dos pacientes. Isso impede, que pacientes com este perfil evoluam para quadros sépticos, levando-se em consideração ao meio contaminado em que esta lesão estava exposta, por se tratar de um ambiente que continha resíduos fecais.1