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EFEITOS DO ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS SOBRE A PRODUÇÃO DE BIOMASSA E CAPTURA DE LUZ EM CULTIVARES DE AMENDOIM COM HÁBITOS DE CRESCIMENTO CONTRASTANTES

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As doenças fúngicas e o atraso na época de semeadura são fatores que podem promovem perdas na produtividade da cultura do amendoim. Contudo, esses fatores podem ser minimizados utilizando-se um manejo adequado. A escolha correta do espaçamento entre linhas pode ser uma alternativa para reduzir os problemas decorrentes de doenças fúngicas. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi determinar a resposta de cultivares com hábitos de crescimento contrastantes submetidos a dois espaçamentos entre linhas. Realizou-se um experimento, em campo, na Estação Experimental Agropecuária de Manfredi. O cultivo cresceu sem restrições hídricas mediante a incorporação de laminas de água. A parcela experimental foi composta por quatro linhas de plantas com quinze metros de comprimento cada. Foram avaliados os cultivares Blanco Santa Fe (ereto) e ASEM 484 INTA (rasteiro) submetidos a dois espaçamentos entre linhas de plantio (0,52 e 0,70 m). Aos 50, 72, 86, 99, 119 e 128 dias após a semeadura, foram realizadas amostragens de biomassa e medições de interceptação da radiação. Os resultados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Com base nos resultados, constou-se que o espaçamento entre linhas a 52 cm proporcionou aumento na produção de folhas, biomassa total e vagens apenas para o cultivar Blanco Santa Fe. Para ASEM 484 INTA, não houve incrementos entre os espaçamentos para as variáveis avaliadas. Diante disso, recomenda-se realizar a semeadura no espaçamento entre linhas a 52 cm para o cultivar Blanco Santa Fe.