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Este artigo tem como objetivo abordar o uso da metáfora visual no fotojornalismo e suas relações com elementos verbais. Especificamente analisa a capa do jornal O Estado de S. Paulo, em sua edição de 4 de maio de 2016, que traz uma fotografia da então presidente do Brasil, Dilma Rousseff, aparecendo por detrás da tocha olímpica. O efeito de trucagem sugere que a mandatária brasileira ardia em chamas. Tomando como base teórica a Teoria Interacional de Max Black e sua aplicação na publicidade por Charles Forceville, este artigo explora as implicaturas possíveis da imagem, o condicionamento da mensagem visual pelo texto, conforme o princípio de ancoragem, desenvolvido por Roland Barthes. Como resultado, O jornal valida uma mensagem de condenação, ao utilizar uma metáfora visual, que remete à Inquisição e associa indiretamente Dilma à imagem da Bruxa, reiterando a misoginia do discurso midiático durante a crise política brasileira.
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