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O que fazer quando o passado, por suas temporalidades dosadas num compilado de imagens em um produto audiovisual, arremessa-se aos olhos de quem o embala na memória? Em Mamma Mia, videoclipe da cantora drag queen Potyguara Bardo, embaralham-se videocolagens de cenas da tevê aberta brasileira dos anos 1980-2010, misturadas a fenômenos da internet, como o “gemidão do zap” e a memeficação da rainha do rebolado, Gretchen. Ao dar a ver hoje um repositório memorialístico, Mamma Mia fricciona presente e futuro com os vestígios de passado que carrega. E ainda desenha um elogio das ruínas que somos e seremos, ao revelar um desacerto semântico melancólico: uma estética comunicacional de incômodo com a passagem e decrepitude das coisas no mundo, no tempo. Para tatear tais embaraços, este texto esboça um percurso epistêmico em torno de experiências estéticas de melancolia (pessoais e contextualizadas), advindas do sujeito-pesquisador deste trabalho e possibilitadas pelo clipe.
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