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Tomando como exemplo o trabalho da fotógrafa britânica Jo Spence, este artigo se propõe a pensar “como a doença pode se tornar uma obra de arte?”. Remetendo a um determinado momento do feminismo, do movimento artístico e das novas discussões sobre as relações entre estética e política, suas séries fotográficas encenam seu próprio corpo mutilado pelo câncer de mama. Compõem assim um registro onde a situação de vítima ou a posição de estigma aparecem, ao contrário do hábito em que estiveram amarradas, como um testemunho autobiográfico onde o protagonismo do corpo demandado pelo saber médico é acusado de destituir os pacientes de compreensão e do poder de decisão sobre sua postura diante desta finitude anunciada e do tratamento que se desejam escolher diante dela. Vinculada à tradição do autorretrato, Jo Spence e as muitas fotógrafas que foram por ela inspiradas nos obrigam a reflexões fundamentais, parte das quais buscamos desenvolver.
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