Colóquio Internacional de Educação Especial e Inclusão Escolar

O artigo objetiva compartilhar resultados de um trabalho realizado por graduandos bolsistas do Programa de Extensão Ações Educativas Complementares do Centro Pedagógico da Universidade Federal de Minas Gerais, sob orientação de duas professoras. As atividades visavam possibilitar que graduandos, futuros professores, tivessem acesso a ações, que trabalhassem a diversidade, a inclusão e o brincar na perspectiva da Educação Inclusiva junto a estudantes sem deficiência em uma escola da rede municipal de Contagem (MG), que possui alunos com diferenciadas deficiências. Os bolsistas elaboraram e aplicaram questionários que buscavam ajudar os estudantes sem deficiência e a eles próprios, a perceber como os estudantes de inclusão são integrados na escola; leram textos e livros sobre a importância do uso de Jogos na Educação Inclusiva, analisaram Planos de Desenvolvimento Individualizado dos alunos da Educação Inclusiva; fizeram oficinas para a confecção dos jogos que foram socializados com estudantes de inclusão. Percebeu-se que os bolsistas tinham pouco embasamento teórico para propor ações que pudessem ser realizadas com os alunos e, no geral, tinham uma leitura ingênua de como lidar com estudantes da Educação Inclusiva. Apesar de a Educação Especial figurar na política educacional brasileira desde o final da década de 50, ainda hoje, os Programas dos Cursos da maioria das Licenciaturas não estão voltados para a formação dos futuros docentes quanto ao lidar com a Educação Inclusiva.