64492

Feminismo negro nigeriano e a intertextualidade em Chimamanda Adichie

Favoritar este trabalho

A intenção desse artigo é analisar e buscar as teorias feministas da África e Nigéria no romance de Chimamanda Ngozi Adiche Americanah (2012) e identificar a intertextualidade de seus discursos do TED. A análise é resultado de uma parte do meu trabalho de conclusão de curso, assim como o estudo investigativo sobre as teorias feministas. Para efetivamente buscar estes feminismos, utilizamos as teorias feministas africanas e nigerianas, apoiadas em uma reflexão histórica sobre os motivos que as originaram. As intelectuais negras, Ogunyemi (2002), Hudson-Weems (2002), Ogundipe-Leslie (2002), Acholunu (2002) e Nnaemeka (2004), apresentam essas teorias que podem ser entendidas em Americanah e que é o principal objeto de análise. Por meio das teorias feministas anteriormente elencadas, iremos entender como Adichie constrói a personagem principal como mulher negra e empoderada. Além disso, como a protagonista ajuda a empoderar as outras personagens do romance. Também, veremos como o núcleo familiar e a desconstrução da única história estão presentes na narrativa. Adiche em Americanah reúne essas discussões e sintetiza o que já escreveu em outras de suas obras.