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O ENSINO DO ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA: ESTUDO DAS VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS E IDENTITÁRIAS.

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Este estudo, desenvolvido no Mestrado em Estudos da Linguagem, tem como objetivo analisar e discutir diferentes experiências da práxis educativa do espanhol/LE na perspectiva de valorizar sua riqueza lexical, considerando o grande número de países hispano falantes e suas múltiplas identidades. Para tanto, como referencial teórico utilizo estudos de MORENO FERNÁNDEZ (2000), LIPSKI (2005), MASTRELA DE ANDRADE (2015), XAVIER (2013), RAJAGOPALAN (2014) e os documentos que norteiam o ensino de língua estrangeira, como os PCNs (1999), as DCNs (2005) e a BNCC (2016). A presente pesquisa se encontra em fase de coleta e análise de dados. Pelo viés da Sociolinguística, pretendo responder como os professores da Educação Básica, de escolas públicas e privadas da cidade de Ponta Grossa – PR., atuantes no Ensino Fundamental/ Médio e CELEM, estão trabalhando as questões de variação linguística da língua espanhola e das múltiplas identidades culturais e sociais. Analiso suas representações e concepções linguísticas, na perspectiva de valorizar a riqueza lexical do idioma, evitando a apresentação do espanhol ibérico como único a ser ensinado a estudantes brasileiros. As análises apontam que os professores valorizam a variação linguística e identitária da língua, porém, devido a diversos fatores, apresentam dificuldades em trabalhar o tema.