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Os Loricariídeos são peixes popularmente conhecidos como cascudos, bodós ou caris, sendo a família na ordem Siluriformes com o maior número de espécies descritas. O grupo ocorre exclusivamente em água doce, seus representantes estão adaptados para habitarem diferentes ambientes aquáticos, tendo uma dieta que varia de detritívora a carnívora dependendo da espécie. O pré-maxilar e o dentário possuem dentes curvados que geralmente são assimetricamente bicúspides. Os registros fósseis deste grupo são raros, destacando-se os achados de vértebras e espinhos peitorais para a fauna de La Venta (Mioceno medio) da Colômbia, atribuídas a Loricariidae indet. Ancistrinae, cf. _Acanthicus_ e Hypostominae, cf. _Hypostomus_, e _Taubateia paraiba_, descrita a partir de um neurocrânio e vértebras anteriores da formação Tremembé (Oligoceno superior/Mioceno inferior), Brasil. Outros achados incluem dentes de Loricariidae indet. provenientes de localidades do Neógeno (Formação Pebas/Solimões) do Peru, Colômbia e Brasil. Em 2008 e 2016 a equipe do Laboratório de Paleontologia do Campus Floresta (LPCF) da Universidade Federal do Acre (UFAC) e colaboradores registraram duas novas localidades para o Neógeno (Formação Solimões), Alto Rio Juruá, denominadas "Foz do Tejo" e PRJ 26, respectivamente. Sedimentos destas localidades, após preparação pelo processo de screen washing com a utilização de solução aquosa de peróxido de hidrogênio 10 Vol. e posterior triagem em lupa estereoscópica, possibilitou o achado de dentes de peixes em bom estado de preservação que estão depositados no LPCF da UFAC. Ao menos quatro diferentes morfotipos de dentes atribuíveis à família Loricariidae foram identificados, entre os quais espécimens com coroas largas, formadas por uma superfície convexa na face labial e côncava na face lingual, ligados a raiz por uma haste curva, conferindo ao dente uma forma de colher. Essas características dentárias são observadas nos grupos atuais dos gêneros _Panaque_ e do grupo _Hypostomus_ _cochliodon_. Estes achados remetem ao primeiro registro da família Loricariidae para a Formação Solimões (Mioceno superior) e indicam a presença de uma comunidade deste grupo diversificada nos corpos de água da Amazônia durante o Neógeno. [FAPESP 2011/14080-0]
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