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Saúde mental pelo SISREG: experiência da AP 1.0 no Rio

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A cidade do Rio de Janeiro é dividida em 10 áreas. A organização dos serviços em saúde mental tem se orientado de acordo com essa divisão. A área programática 1.0 tem população de aproximadamente 240 mil habitantes e cobertura de atenção primária no modelo ESF de 75%. As equipes de ESF estão dividas em 17 unidades. Com início em janeiro de 2017, o sistema de regulação de vagas tem sido um dos recursos utilizados para os encaminhamentos de casos de saúde mental e psiquiatria de adultos, crianças e adolescentes. O objetivo desta apresentação é de compartilhar a experiência de regulação de vagas para os casos de sofrimento emocional, identificados pela atenção primária, que são encaminhados para cuidados na atenção ambulatorial especializada. A avaliação desse processo se baseia em indicadores como: número de encaminhamentos por unidade e tipo de procedimento, o número de absenteísmo e o estudo das demandas das equipes de ESF da área para as questões relacionadas ao sofrimento emocional. O total de solicitações inseridas no período estudado é de 454 solicitações. Destas, 188 de saúde mental adulto e 82 crianças e adolescentes (n = 270); e 173 de psiquiatria adulto e 11 psiquiatria de crianças e adolescentes (n=184). As demandas mais comuns entre adultos são o manejo de psicotrópicos e abordagem da depressão e ansiedade em cenários de extrema vulnerabilidade psicossocial e em crianças e adolescentes dificuldades de aprendizagem, automutilação e conflitos familiares. Apenas 90 dos casos encaminhados para a saúde mental foram atendidos pelos especialistas. Os fatores citados indicam que a regulação de vagas é: um processo que pode qualificar o encaminhamento através do sistema e compartilhamento de informações e que nas unidades onde o NASF ou apoio matricial existe o número de encaminhamentos tende a ser menor.