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Introdução: As doenças cerebrovasculares constituem a primeira causa de morte no Brasil (27,4%). As duas mais prevalentes são o Acidente Vascular Encefálico (AVE) e o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Objetivo: Promover a prevenção secundária dos casos de AVE e de IAM na área de cobertura estudada. Metodologia: Identificar o número de pacientes com IAM e AVC através dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS’s), construir tabela com medicamentos prescritos para doenças de base, elaborar questionário para acompanhamento dos ACS’s junto aos pacientes, esclarecer dúvidas das patologias aos ACS’s, realizar busca ativa de pacientes que não fazem tratamento e orientá-los e comparar níveis pressóricos e glicêmicos ao longo da intervenção. Discussão: Foi verificada uma grande quantidade de pacientes com histórico de AVE e de IAM. Atrelado a isso, foi visto uma elevada demanda de pacientes com hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM), que são fatores de risco para as enfermidades supracitadas juntamente com os desajustes metabólicos, como obesidade e hipercolesterolemia, e apresentam deslizes quanto à adesão ao tratamento: falta de cumprimento no horário da medicação, ausência de seguimento à orientações quanto à mudança no estilo de vida ou falta de conhecimento sobre a patologia de base. Sendo necessária uma intervenção para promover uma maior fiscalização por parte dos ACS’s, passando por um processo de educação e esclarecimento dos fatores de risco para AVC e IAM. Além disso, é relevante uma melhora na conduta, seja ela medicamentosa ou com orientação para mudança do estilo de vida como prática de atividade física, fisioterapia e controle alimentar. Conclusão: O controle da pressão arterial, da glicemia e da hipercolesterolemia em pacientes que já foram diagnosticados com AVC e IAM, a fim de evitar a reincidência e a elevada morbidade associada a um novo evento cardioembólico.