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Acompanhamento ambulatorial da hipertensão no Brasil: o quanto a ESF tem avançado?

Caroline Campos Garcia 1 ; João David de Souza Neto 2 ; Camylla Santos de Souza 3 ; José Mateus de Souza Ribeiro 4 ; Adelmo Isaac Medeiros Avelino 4
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Introdução: A hipertensão arterial é uma doença crônica, multifatorial e em geral assintomática, a qual afeta o aporte sanguíneo e pode comprometer severamente diversos órgãos do corpo humano. Diante disso, no que tange à Atenção Básica à Saúde, é importante realizar o acompanhamento e controle desta doença, visando à redução de danos secundários e melhora da qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a evolução do sistema de atenção básica quanto ao acompanhamento ambulatorial de hipertensão. Métodos: Estudo epidemiológico transversal descritivo, utilizando DATASUS e consultas às plataformas Pubmed e Scielo, a partir das fontes bibliográficas Medline e Lilacs. Resultados: Considerando-se o Brasil como um todo, o acompanhamento da hipertensão na atenção básica sofreu altos e baixos: foram 12.739.476 atendimentos em 2010, 10.982.220 em 2011, 16.124.231 em 2012, 15.782.961 em 2013, 14.845.754 em 2014 e 12.955.921 em 2015. São Paulo (SP) foi a capital que mais realizou atendimentos em 2010 (5.004.134), seguida de Curitiba (947.717) e Fortaleza (716.033). Em 2011, Belo Horizonte (BH) e SP foram as cidades com maior número de registros (1.354.769 e 1.113.419 respectivamente). Em 2012, o destaque foi novamente para SP (5.679.521), seguido de BH (1.224.316), Fortaleza (1.019.672) e Curitiba (1.009.441). Em 2013, SP apresentou 5.633.972 casos; BH, 1.147.485; e Fortaleza, 1.034.785. Em 2014, destacou-se SP (6.186.117), BH (1.288.730), Recife (992.798), Curitiba (970.094) e Fortaleza (901.727). Por último, em 2015, SP (6.513.443), BH (1.206.252), Recife (1.053.418), Curitiba (900.775) e Fortaleza (661.623). Chama atenção o fato de não haver registros de atendimento a hipertensos em algum dos anos estudos nas capitais Manaus, Macapá, Palmas, Teresina, Natal e João Pessoa. Conclusão: Na maioria das capitais brasileiras, o acompanhamento de hipertensão tem aumentado ao longo dos anos, promovendo melhor qualidade de vida aos pacientes da atenção básica. Contudo, preocupa a falta de registro encontrada em alguns municípios do país.