ANAIS DO 15º CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA DA FAMÍLIA E COMUNIDADE

INTRODUÇÃO: Após os anos de 1970, a OMS tem estimulado as práticas, saberes em saúde tradicionais ou diversos da biomedicina, chamadas Medicinas Tradicionais Complementares e Integrativas (MTCI), para serem consideradas como recursos de cuidados pelos sistemas nacionais de saúde. E, em paralelo com a Declaração de Alma Ata, expandiu-se a Atenção Primária a Saúde (APS) como estratégia de organização de sistemas públicos universais de saúde, visando universalizar o cuidado clínico-sanitário às populações. Além disso, nas últimas décadas, ocorreu uma crescente revalorização das MTCI e, no SUS, as MTCI são chamadas de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS): tais práticas ganharam mais destaque após a promulgação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) que oficializou, em 2006, no SUS, 5 PICS: homeopatia, acupuntura/medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, plantas medicinais, águas termais/minerais. Em 2017, ocorreu ampliação para 19 modalidades e em 2018, mais 10 PICS foram adicionadas. RELATO DE EXPERIÊNCIA: Os profissionais de saúde precisam conhecer essas práticas a fim de agregá-las aos processos de cuidado e saúde, além de fortalecer o vínculo com o usuário. Dessa forma, foi realizada uma capacitação através da Cenopoesia e Feira de plantas, nos dias 4 e 5 de fevereiro de 2019, sobre plantas medicinais, com a Médica especialista em Saúde Pública, Vera Dantas - no auditório de Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, em Mossoró, Rio Grande do Norte - juntamente com alunos da Residência Multiprofissional em Saúde e da Residência em Medicina de Família e Comunidade, ambas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. CONCLUSÃO: É importante conhecer as plantas medicinais, suas características: saber formas de preparo, de uso, de armazenamento, de cultivo, para que seja possível indicá-las em tratamentos, com propriedade, objetivando melhorar a situação do paciente; evitando causar mais prejuízos à saúde.