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INTRODUÇÃO: A Clínica da Família Assis Valente atende uma população estimada de 20 mil pessoas que residem na região do Galeão, no Rio de Janeiro. Na área existem algumas instituições que usam a clínica como serviço de referência, dentre elas o Complexo Stela Maris, um abrigo municipal. A Central de Recepção de Idosos Carlos Portela, que faz parte desse complexo, é uma instituição que acolhe pessoas com mais de 60 anos que por qualquer razão não possuem moradia. É uma unidade de triagem de idosos em extrema vulnerabilidade, sem laços familiares que possam compartilhar seu cuidado e que na maioria das vezes não possuem fonte de renda. Essa apresentação tem como objetivo explorar a experiência que é escutar suas histórias e fornecer um cuidado integral a essa população a partir da visão de médicos residentes. RELATOS: Apresentação de como o cuidado é dividido com os cuidadores do abrigo, sobre estratégias para driblar a falta de longitudinalidade e como a clínica da família pode se tornar uma rede de apoio a essas pessoas. CONCLUSÃO: Alguns pacientes levam para o serviço de saúde uma história, enquanto outros apresentam um passado incerto. Lidar com essa população distinta é um constante aprendizado sobre medicina centrada na pessoa e o modo como o profissional de saúde pode se adequar ao melhor cuidado para aqueles pacientes.
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