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Os ambientes de várzea são afetados por inundações periódicas de águas ricas em nutrientes. Na região amazônica esses ambientes apresentam muitas espécies de macrófitas que ocupam extensas áreas nas regiões abertas dos lagos. Essa vegetação aumenta a complexidade desses ambientes e proporciona novos habitats para a fauna local. Diferentes espécies de anfíbios e répteis podem utilizar as macrófitas como refúgio contra predação, fonte de alimentos, sítio reprodutivo e berçário. Além disso, os bancos de macrófitas também podem atuar como agentes dispersores, porque podem se mover por longas distâncias diariamente. No entanto, o conhecimento sobre a herpetofauna que utiliza macrófitas é escasso, e limita-se a poucos estudos. Desse modo, o presente estudo teve como objetivo inventariar a herpetofauna associada à macrófitas em lagos da região do baixo rio Amazonas. Nós realizamos coletas ativas na região do lago do Maicá, município de Santarém, baixo rio Amazonas, durante o mês de março de 2019. A riqueza de anfíbios foi representada por 16 espécies de anuros pertencentes a três famílias (Hylidae = 13; Leptodactylidae = 2; Bufonidae = 1). Com relação aos répteis, foram encontradas quatro espécies de lagartos distribuídos em quatro famílias (Mabuyidae = 1; Teiidae = 1; Dactyloidae = 1; Iguanidae = 1) e seis espécies de serpentes pertencentes à duas famílias (Boidae = 2; Dipsadidae = 4). Os resultados obtidos evidenciam que uma parte considerável da herpetofauna local utiliza os bancos de macrófitas como micro-habitat, sugerindo que a estrutura da comunidade local pode ser influenciada diretamente por essas plantas aquáticas.
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