A aprendizagem de leitura e escrita é considerada indispensável para a sobrevivência em uma sociedade que privilegia o código escrito. Com a inclusão escolar, o aluno público alvo da educação especial tem garantida a matrícula na rede regular de ensino e deve ter condições de ensino para aprendizagem dos conteúdos curriculares. Entretanto, esse aluno desafia a escola em suas práticas frente a uma demanda específica de aprendizagem. Diante desses aspectos, mostra-se importante um ensino de modo sequencial e individualizado para que o processo seja realizado conforme a demanda e ritmo do aluno. O objetivo da presente pesquisa foi caracterizar o repertório de leitura e escrita de três alunos com deficiência que frequentam o Ensino Fundamental. Posteriormente, os participantes serão expostos individualmente a um programa de ensino de leitura e escrita informatizado. Os resultados mostraram uma participante apresentou mais de 50% de acertos na maioria das relações entre estímulos (palavra falada, figura e palavra impressa) e também nas tarefas de nomeação (de figuras, palavras, sílabas, letras, vogais) e escrita (cópia e ditado). Dois outros participantes mostraram desempenho inferior a 50% de acertos para maioria da tarefas de seleção e desempenho baixo ou nulo nas tarefas de nomeação de palavras, sílabas e letras (consoante e vogal) e escrita (cópia e ditado). Os resultados do repertório de entrada de cada aluno são importantes para o planejamento de ensino individualizado do aluno e também permitirá acompanhar a evolução dos alunos diante dos objetivos de ensino propostos.