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AUTISMO E O ENSINO DA ARTE: UM VIÉS POSSÍVEL

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O presente artigo apresenta o aluno autista e sua percepção artística, bem como as reflexões de como a arte pode auxiliar no ensino, integração e socialização, atuando como importante coadjuvante na intervenção da pessoa com transtorno do espectro autista. A pesquisa mostrou-se necessária após experiência pessoal através de um projeto voltado para atividades de artes desenvolvidas em uma escola pública municipal de Manaus com crianças autistas. Nesse projeto foi possível observar que o ensino da arte a propicia às crianças maior independência e autonomia melhorando consideravelmente o seu desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor. Nesse sentido, o ensino da arte através de ações pedagógicas voltadas para as diferenças focando a relação com a Educação, tem como ponto de partida o convívio com crianças autistas que apresentam a síndrome em seus vários níveis, ou seja, do mais leve aos níveis mais severos. E desta forma, procurou-se evidenciar que, através do ensino da arte o aluno não se limita em suas possibilidades psicológicas e motoras e, sim pode desenvolver seu intelecto pelo lúdico trabalhando o seu desenvolvimento de maneira mais produtiva. Em nossas conclusões, consideramos que o uso de estratégias de ensino adequadas aos diferentes tipos de necessidades específicas de aprendizagem só vem a contribuir para o desenvolvimento desses alunos, com habilidades igualmente distintas entre si, beneficiando-se de estratégias didático-metodológicas heterogêneas.