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O presente artigo, cuja motivação foi embasar teoricamente discussões que emergiram a frente uma vivência específica, apresenta uma construção histórica sobre o ensino ajustado à percepção tátil a partir do olhar de uma licencianda em química, durante sua formação docente. A metodologia adotada foi de natureza epistemológica qualitativa, nível exploratório-descritivo, com delineamento bibliográfico-documental e método histórico-qualitativo, sendo norteada pela análise de documentos do MEC sobre atendimento educacional especializado (BRASIL, 1994), que determinou a escolha dos referenciais teóricos. O trabalho - embasado nos estudos de Rousseau, Kant, Froebel, Diderot, Hauy, Barbier, Braille - foi subdividido em quatro seções, as três primeiras fornecem um panorama geral do sistema Braille de leitura e escrita, enquanto a quarta apresenta algumas tecnologias que surgiram na área nos últimos anos. Trata-se de um convite à reflexão sobre dilemas aos quais alunos e professores estão expostos em seu contato cotidiano.