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O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM 5) consiste em prejuízos na comunicação e interação social, com questões na reciprocidade social, na habilidade para estabelecer e manter relacionamentos interpessoais; rigidez comportamental que dificulta a aprendizagem de novos comportamentos e de aceitação e adaptação a mudanças; estereotipias; interesses restritos e padrões repetitivos e limitados de comportamento (APA, 2013). Considerando a sexualidade como um dos aspectos importantes do processo de desenvolvimento humano, segundo a literatura, esse artigo buscou realizar uma revisão bibliográfica acerca da compreensão da sexualidade dos indivíduos com TEA e como seus familiares lidam com suas expectativas afetivas e educação sexual. Para isso, o presente estudo contou com a busca de artigos publicados no período de 2006 a 2017, em bases de dados indexados, com a inclusão de quatro livros referentes à temática. Os achados indicaram que a maioria dos familiares, a princípio, acreditam que indivíduos com TEA não possuem sexualidade, demonstrando, assim, a necessidade de práticas parentais quanto ao desenvolvimento psicossexual desses indivíduos e orientações adequadas por parte dos professores e profissionais da saúde. Também se evidencia a importância de mais pesquisas relacionadas ao tema, devido à sua escassez, principalmente em território nacional.
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