RENDIMENTO VOLUMÉTRICO DE MADEIRAS TROPICAIS DO EXTREMO NORTE DO MATO GROSSO

Vol 2, 2017 - 66307
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Resumo

O objetivo do trabalho foi determinar o coeficiente de rendimento volumétrico de três espécies, nas mesmas características de desdobro e indústria de processamento. O estudo foi desenvolvido em uma indústria madeireira no município de Carlinda, localizada ao extremo norte do estado do Mato Grosso. Foram avaliadas 15 toras das espécies, cupiúba, maçaranduba e muiracatiara de forma aleatória. As toras foram mensuradas quanto ao diâmetro e comprimento. O processo de cubagem das toras adotado seguiu as normas do Conselho Nacional Do Meio Ambiente. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com análise de variância e teste de média. Verificou-se que, o volume de madeira serrada e coeficiente de rendimento volumétrico têm uma relação direta com as dimensões e qualidade das toras. Não houve diferença significativa entre o diâmetro médio das toras, mas entre o comprimento das mesmas, implicando, numa compensação do coeficiente de rendimento volumétrico entre as espécies. O coeficiente de rendimento volumétrico para as espécies Goupia glabra, Manilkara huberi e Astronium lecointei não diferiram estatisticamente, mesmo se tratando de espécies distintas. Para esse fato, pode-se considerar a similaridade das características tecnológicas, como densidade básica e qualidade das toras. Sendo assim, é possível supor um agrupamento do coeficiente de rendimento volumétrico médio entre espécies diferentes, desde que sejam previamente avaliadas quanto à qualidade das toras e dimensões (classes diamétricas e comprimento).

Instituições
  • 1 Universidade do Estado de Mato Grosso
  • 2 Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso
Eixo Temático
  • 5. Industrialização e Produtos da madeira: Processamento mecânico
Palavras-chave
Madeira nativa
volume de madeira serrada
Qualidade da madeira