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Resumo

O interesse econômico pelo mogno africano ocorreu devido à escassez do mogno nativo brasileiro. Para atender ao mercado madeireiro, a aptidão tecnológica das espécies é verificada através da avaliação das suas características. O objetivo deste estudo foi determinar os teores de extrativos, de lignina e a densidade básica da madeira de mogno africano. Para a pesquisa, foram escolhidas quatro árvores de mogno africano (Khaya ivorensis) provenientes de um plantio de 10 anos, pertencente a uma área experimental da FENF (Faculdade de Engenharia Florestal), localizada no município de Nossa Senhora do Livramento-MT. Nas árvores escolhidas foram retirados discos nas porcentagens de 0%, 25%, 50%, 75% e 100% da altura comercial. As análises para determinação da lignina e de extrativos foram realizadas conforme normas da ABTCP (1974), e a determinação da densidade básica utilizando a norma NBR 11941-02 (ABNT, 2003). Dos métodos utilizados para quantificação de extrativos, na madeira de mogno africano, a água fria obteve a menor média (4,13%). O maior teor de extrativos (20,57%) foi encontrado para o hidróxido de sódio (1%). O teor médio de lignina variou de 29,27% até 31,47%. A densidade básica média variou de 0,51 g/cm³ a 0,55 g/ cm³. Axialmente notou-se uma diminuição não uniforme dos teores de extrativos, lignina e umidade. Para a densidade básica ocorreu uma diminuição da base até o meio do tronco, aumentando subsequentemente, até o topo. O conjunto de resultados deste estudo mostrou que a madeira de mogno africano se projeta de forma competitiva para atuar no setor madeireiro.

Instituições
  • 1 Universidade Federal de Mato Grosso
  • 2 Instituto de Ciências Exatas e da Terra / UFMG
Eixo Temático
  • 2. Qualidade da madeira: Química
Palavras-chave
extrativos
lignina
densidade