Este trabalho foi publicado pelo Galoá e tem um DOI depositado. Para citar este trabalho, use um dos padrões abaixo:
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Se você NUNCA registrou um DOI no seu Lattes, veja nosso tutorial!No contexto do envelhecimento populacional, em que a tendência é que o número de idosos aumente cada vez mais quando comparado com as outras faixas etárias, surgem questões como as condições de cuidados que esses idosos receberão. Esses cuidados, antes função das famílias, na contemporaneidade, com as suas reorganizações, passa a ser função também do Estado e do mercado privado, surgindo assim alternativas como as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), tanto públicas quanto privadas, locais em podem atuar diversos profissionais, entre eles, o psicólogo. A partir da experiência de um estágio obrigatório do curso de Psicologia, na área da Psicologia social comunitária, foi construído este relato de experiência que tem como foco a promoção da saúde mental e as relações interpessoais. Problematizou-se a seguinte questão: Como a promoção da saúde mental influencia as relações interpessoais de idosos institucionalizados? Foi elaborado como objetivo geral para esse trabalho: Analisar como a promoção da saúde mental pode contribuir para a melhoria das relações interpessoais de idosos de uma ILPI. E como objetivos específicos: Descrever as relações construídas entre os idosos, apresentar as práticas de promoção da saúde mental realizadas e descrever os desafios do campo de estágio em psicologia social comunitária. Para isso, foram realizadas atividades em três eixos: atividade lúdica, estimulação dos processos mentais e rodas de conversa, cujos registros foram realizados por meio do diário de campo. No decorrer das atividades, foi verificado que cada idoso criou, no seu processo de isolamento, estratégias para se proteger do abandono, com tendência ao silêncio, pouca interação entre os pares, contribuindo para as perdas dos processos mentais, como memória, linguagem e percepção. A partir das atividades realizadas, pôde-se perceber que a promoção da saúde mental pode contribuir positivamente para as relações interpessoais dos idosos, à medida que estimula a aproximação do grupo, a expressão das emoções, o reconhecimento entre os membros, o fortalecimento de laços e etc. Revelou-se que uma das dificuldades para a melhoria das relações é a prática do isolamento e exclusão pelos próprios sujeitos. Assim, as atividades realizadas, além de estimular processos mentais, contribuíram para o rompimento desse ciclo, convidando os sujeitos a interagirem, o que possibilitou a participação constante dos idosos, a estimulação da comunicação entre eles, o resgate das memórias afetivas através de músicas, histórias de vida e situações do passado, proporcionando a eles um sentimento de identidade e igualdade.
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