Para citar este trabalho use um dos padrões abaixo:
Resumo: Uma onda neoconservadora e antidemocrática se propagou no Brasil interpelando políticas curriculares com polêmicas calcadas no pânico moral. No jogo politico-discursivo, os significantes “infância” e “família” foram evocados mobilizando disputas hegemônicas pela educação. Este trabalho problematiza o espraiamento familista nas políticas curriculares nacionais. Envolve a constituição de um corpus composto por cinco projetos de lei que defendem o homeschooling. A análise pontua como o apelo familista foi capaz de mobilizar o social por conter, nas narrativas de supremacia da família e de proteção da infância/criança, a fantasia narcísica de personalização moral dos currículos. Os sentidos familistas das propostas d e homeschooling projetam-se na atual Política Nacional de Alfabetização, sobretudo nos materiais instrucionais do Programa Conta pra Mim, borrando os sentidos de institucionalidade e alimentando a fantasia de que se poderia construir uma educação centrada nos saberes desejados por cada núcleo familiar. Palavras-chave: Política curricular. Discurso. Familismo. Infâncias
Com ~200 mil publicações revisadas por pesquisadores do mundo todo, o Galoá impulsiona cientistas na descoberta de pesquisas de ponta por meio de nossa plataforma indexada.
Confira nossos produtos e como podemos ajudá-lo a dar mais alcance para sua pesquisa:
Esse proceedings é identificado por um DOI , para usar em citações ou referências bibliográficas. Atenção: este não é um DOI para o jornal e, como tal, não pode ser usado em Lattes para identificar um trabalho específico.
Verifique o link "Como citar" na página do trabalho, para ver como citar corretamente o artigo