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Os Transtornos Mentais Comuns (TMC) apresentam frequências elevadas em diferentes populações e contextos sociais, observando-se consistentemente maior frequência entre as mulheres, negros e aqueles com nível socioeconômico mais baixo. Sabe-se também que condições estressantes de trabalho se associam a desfechos negativos na saúde mental.
Objetivos
O presente estudo objetivou analisar a associação entre estressores ocupacionais e ocorrência de transtornos mentais comuns, considerando determinantes de gênero, de raça e de classe.
Metodologia
Estudo transversal com amostra aleatória de 3343 trabalhadores(as) da saúde, realizado em seis municípios baianos, entre os anos de 2011 e 2012. A escala Effort-Reward Imbalance (ERI) mensurou os estressores ocupacionais, exposição principal. Os TMC, variável desfecho, foram avaliados pelo Self-Reporting Questionaire (SRQ-20). Avaliou-se o papel de gênero, da raça e de determinantes da classe (escolaridade e renda) na relação entre estressores ocupacionais e TMC. A análise empregou modelagem de equações estruturais.
Resultados
Os estressores ocupacionais associarem-se diretamente ao adoecimento mental (RP: 1,52; p
Conclusões/Considerações
Gênero e raça estruturam modos de viver a vida que incidem diretamente sobre os determinantes de classe (escolaridade e renda), determinando assim, condições de vida e de trabalho desiguais que expõem os(as) trabalhadores(as) a níveis variados de estresse ocupacional e de adoecimento mental. Ressalta-se a importância da análise conjunta de gênero, raça e classe, a fim de ampliar o conhecimento sobre a relação trabalho-saúde-adoecimento.
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