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A ideação suicida (IS) é preditora de agressões autoinfligidas, que vêm se tornando comuns na população jovem, gerando alta carga de doença. Por ser facilmente detectada, informação sobre a IS pode se traduzir em medidas de prevenção. Seus fatores de risco como as experiências com violência vêm sendo relatados em pesquisas em outros países, mas estudos sobre o tema são escassos no Brasil.
Objetivos
Estimar a prevalência de IS e identificar fatores associados em jovens de 10 a 21 anos em uma área urbana do Brasil.
Metodologia
Analisaram-se os dados da linha de base (ano 2000) de um estudo de coorte populacional sobre saúde e bem-estar e seus determinantes, conduzido em uma região metropolitana do Nordeste. Com uma amostragem aleatória de estágio único de conglomerados, selecionaram-se 2.512 famílias cujos membros foram registrados e alguns recrutados para entrevistas empregando-se questionários. Dados sociodemográficos individuais, familiares e da vizinhança, experiência de discriminação social e racial, apoio social, ocupacional, percepção de violência e qualidade do ambiente, bem como sintomas de ansiedade, depressão, autoestima e IS foram coletados.
Resultados
No total de 973 jovens elegíveis, a prevalência geral de IS foi 10,5%. Ser do sexo feminino, ensino fundamental incompleto, experiência de violência na escola e discriminação racial se associaram à IS.
Conclusões/Considerações
Emergiram hipóteses de associação positiva entre fatores demográficos e psicossociais com IS. A associação entre experiências de violência e IS requer análises de maior complexidade. Como a IS foi muito mais comum em jovens do sexo feminino, análises contemplando diferenças de gênero nos fatores associados à IS precisam ser realizadas por outros estudos, o que não foi possível nessa amostra predominantemente feminina por falta de poder.
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