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Envelhecer é uma etapa do processo da vida que provoca várias alterações no corpo que deixam o idoso mais susceptível a agravos e doenças que podem rapidamente culminar em morte. Saber o perfil desta mortalidade permite identificar a situação de saúde e sua transformação ao longo do tempo, como também as necessidades para intervenção que orientarão as ações dos serviços de saúde.
Objetivos
Identificar o perfil de mortalidade entre idosos residentes no Estado de Alagoas entre os anos de 2015 e 2019.
Metodologia
Trata-se de um estudo ecológico de séries temporais, de caráter retrospectivo, que utilizou dados secundários do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e que tem como unidade de análise o Estado de Alagoas. A população de estudo é composta pelos registros de mortalidade ocorridos em idosos residentes no estado, durante o período de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019. Para a identificação do perfil de mortalidade, foram levantadas informações sociodemográficas e acerca das causas básicas para cada ano de estudo. Informações sobre a população de idosos de Alagoas foram obtidas por meio de estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Resultados
Foi observado que entre os óbitos notificados ao longo dos anos, a maioria ocorreu em idosos do sexo feminino, da faixa etária 80 anos e mais, entre aqueles autodeclarados pardos e sem escolaridade. Sobre a causa básica dos óbitos, verificou-se que, entre os capítulos do CID, as doenças do aparelho circulatório, respiratório, neoplasias e doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas foram as que provocaram a maior proporção de óbitos entre idosos no estado ao longo dos cinco anos de estudo. Por fim, foi possível identificar que a taxa de mortalidade no estado de Alagoas no período de 2015 a 2019 variou de 33 a 39 óbitos para cada 1.000 idosos residentes, sendo 2018 o ano com a menor taxa.
Conclusões/Considerações
A observação do perfil de mortalidade entre idosos residentes em Alagoas entre 2015 e 2019 evidencia características sociodemográficas e de perfil de adoecimento importantes para serem utilizados no âmbito da atenção à saúde. Mesmo diante das limitações provocadas pelos registros, a informação gerada permite avaliar progressos e/ou retrocessos em saúde, fundamentando estratégias de enfrentamento, em especial, para doenças crônicas e metabólicas.
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