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O potencial genético do frango de corte moderno, tem sua expressão máxima, quando aliados a um manejo nutricional e sanitário adequados permitindo um elevado ganho de peso em curto espaço de tempo. Entretanto, o desenvolvimento do tecido ósseo não tem acompanhado esse aumento, o que ocasiona problemas locomotores e outras desordens metabólicas, sendo que o meio nutricional mais eficaz para se combater estes problemas é a suplementação com metabolitos da vitamina D3. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar fontes e níveis de vitamina D, fornecidos do 1º ao 21º dia de idade sobre o desempenho, gait score e características ultraestruturais ósseas. Foram alojados 1.296 pintinhos de um dia da linhagem Cobb® 500, em densidade de 12 aves por m2. As aves foram distribuídas em delineamento casualizado, e suplementadas com três níveis de vitamina D (3500 UI de vitamina D, 3500 UI de vitamina D + 1954 UI de 25-hidroxicolecalciferol e 7000 UI de vitamina D), perfazendo seis tratamentos, com oito repetições. Para avaliação do desempenho as aves foram pesadas por parcela no momento das trocas de fases e da mesma forma, as sobras de ração também foram pesadas, obtendo-se o consumo e a conversão alimentar. Aos 42 dias de idade avaliou-se o gait score em 100% das aves. Para a microscopia eletrônica, os fragmentos ósseos foram coletados e acondicionados em frascos sendo processados de acordo com a rotina laboratorial padrão. Os dados foram submetidos à análise de variância e em caso de efeito significativo as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados demonstraram que níveis e fontes de vitamina D, não interferiram no desempenho, nem nas demais variáveis ósseas avaliadas, sendo a adição de 3500 UI de vitamina D/kg de ração suficiente para garantir a produção de frangos de corte com mínimos ou ausentes problemas locomotores, independente do sexo.