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A elevada taxa de evasão e retenção de discentes no curso de zootecnia da UFAL reflete negativamente no número de profissionais zootecnistas formados anualmente por essa Instituição de Ensino Superior (IES). Objetivou-se traçar o perfil do ingressante e do concluinte do curso de zootecnia a fim de subsidiar a coordenação do curso para formulação de ferramentas que diminuam a evasão e a retenção dos discentes. Foram entrevistados, através de formulários estruturados, 43 estudantes (22 ingressantes e 21 egressos) no período da manhã na UFAL. Cerca de 80% dos estudantes são do interior do estado de Alagoas, de cor parda e proveniente de escola pública. Cinquenta por cento conheciam o curso antes de entrar na UFAL, possuem uma visão predominantemente “boa” dos professores e “ruim” da infraestrutura da UFAL e pretendem, ao finalizar o curso, trabalhar na área no serviço público ou fazer pós-graduação. Um terço dos ingressantes procurou o curso devido à baixa nota de corte no Sisu. Cinquenta por cento dos ingressantes pretendem evadir devido à falta de mercado de trabalho, falta de reconhecimento da profissão e falta de afinidade com as áreas de atuação. Nos egressos, cerca de 80% já reprovou pelo menos uma disciplina, e 50% já pensaram em evadir devido à falta de reconhecimento da profissão e dificuldade de concluir o curso