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Características de carcaças de cordeiros das raças Pantaneira, Santa Inês e mestiços (F1) terminados em pastagem recebendo suplementação

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Objetivou-se avaliar as características qualitativas de carcaças de cordeiros da raça Santa Inês, Pantaneiro e F1 Santa Inês x Pantaneiro, terminados em pastagens recebendo suplementação a 1,5% peso corporal vivo. Foram utilizados 36 cordeiros machos castrados, com idade média de 90 dias e peso médio inicial de 23,1 Kg. Os animais foram distribuídos aleatoriamente nos tratamentos por grupo genético. Ao atingirem o peso médio de 29,72 kg os animais foram abatidos. Amostras retiradas do lombo através de corte transversal foram separadas e dissecadas, para determinar as proporções de músculo, gordura e osso. Para os pesos e porcentagem dos cortes perna, paleta, lombo, fralda, costilhar e pescoço, observou-se que não houve diferença (P>0,05), entre os grupos genéticos para essas variáveis estudadas. Não houve diferença (P>0,05) para a medida A (comprimento maior do músculo Longissimus dorsi), espessura de gordura (EG) e área de olho de lombo (AOL), demonstrando que o grupo genético não influenciou nestas variáveis. Enquanto que para a medida B (comprimento menor do músculo Longissimus dorsi), houve diferença (P 0,05) com superioridade para o F1 e o Pantaneiro em relação ao Santa Inês. Observa-se que neste experimento com ovinos pantaneiros e suas cruzas terminados em pastagem recebendo suplementação, que não houve diferença para a maioria das características qualitativas estudadas, demonstrando que qualquer uma das raças pode ser utilizada como alternativa, para produção de carcaça de qualidade para o mercado consumidor.