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Influência de tratamentos de superfície na resistência de união entre dente artificial e resina acrílica autopolimerizável

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Entre os reparos feitos em próteses removíveis, a desunião do dente artificial da base protética representa um dos mais frequentes problemas encontrados. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de tratamentos de superfície na resistência de união entre dente artificial e base protética de resina acrílica autopolimerizável. Três diferentes marcas comerciais de dentes artificiais foram divididas em quatro grupos (n=6) de tipos de tratamento de superfície: jateamento com óxido de alumínio, tratamento químico com monômero, tratamento com plasma de baixa temperatura e superfícies não tratadas como controle. As superfícies foram caracterizadas por meio de microdureza Knoop, rugosidade, ELS e MEV. Testes de resistência ao cisalhamento foram realizados na interface resina/dente. Outros espécimes foram submetidos à termociclagem. Como resultados, obteve-se que todas as marcas comerciais apresentaram valores similares de ELS (independente do tratamento, exceto o plasma), de resistências de união e rugosidade (P>0,05). O tratamento com jateamento de óxido de alumínio e tratamento químico com monômero melhoraram a resistência de união. Foram observados aumento da rugosidade superficial e microdureza Knoop após o jateamento. Além disso, a termociclagem reduziu os valores para os grupos jateado e tratado com monômero. Conclui-se, portanto, que tratamentos mecânicos e químicos sobre a superfície do dente, previamente à união com resina acrílica, melhoraram a resistência de união.