ROLE OF POLYMORPHISMS IN THE VEGF AND KDR GENES ON THE SUSCEPTIBILITY TO OSTEOSARCOMA

Favoritar este trabalho
Como citar esse trabalho?
Detalhes
  • Tipo de apresentação: PQ/DC - Researcher / Professor
  • Eixo temático:
  • Palavras chaves: Osteosarcoma; Polymorphisms; angiogenesis;
  • 1 Centro Universitário Estadual da Zona Oeste
  • 2 Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia
  • 3 National Institute of Traumatology and Orthopaedics

Por favor, faça o login para assistir o vídeo

Entrar
Resumo

INTRODUCTION AND OBJECTIVES: Osteosarcoma is the most common aggressive primary bone tumor in children and adolescents. The main symptoms are pain and local or joint swelling. About 20% of patients present pulmonary metastasis at the time of diagnosis, which is confirmed by histological evaluation. Its etiology is not fully understood yet, however, environmental and genetic factors can influence osteosarcoma development. Angiogenesis, induced by vascular endothelial growth factor (VEGF) and its receptor (kinase insertion domain - KDR), is a process involved in tumors development. Both genes (VEGF and KDR) are polymorphic and the association with osteosarcoma is conflicting. Thus, a systematic review of case-control studies that evaluated the association between polymorphisms in these genes and osteosarcoma development was performed. In addition, the frequency of the main VEGF and KDR polymorphisms in a sample of patients from a Brazilian orthopedic referral hospital was described. MATERIAL AND METHODS: The bibliographic search was performed using the Pubmed, Medline, Lilacs and Scielo databases by two researchers independently, using the STROBE method. All papers that investigated polymorphisms in the VEGF and KDR genes and the risk of developing osteosarcoma, published until May 2021 were evaluated. The study from orthopedic referral hospital was approved by the institutional research ethics committee (protocol 17373613.8.00000.5273/2016) and the polymorphisms of VEGF and KDR genes studied in the patient cohort were genotyped by the TaqMan system. RESULTS AND CONCLUSION: Seven articles were included, totaling 1,349 cases and 1,706 controls, all from the Chinese population. These articles had a quality assessment ranging between 77% and 91%. It was observed that most participants from both groups were under 20 years old, male, and had family history of cancer. Six VEGF polymorphisms (-2578 C>A, -1154 G>A, -460T>C, +405 G>C, +936 C>T and +1612 G>A) were analyzed, and no study evaluated KDR polymorphisms. Although the frequencies of VEGF polymorphisms were similar in most studies, the risk of developing osteosarcoma was conflicting among them. The frequency of the variant alleles of the 8 SNPs evaluated in the cases of the reference hospital in orthopedics were: VEGF -2578 A 42.5%, -1154 A 17.5%, -460 C 45%, 405 C 37.5% and 936 T 12.5%, KDR -604 C 22.5%, 1192 T 25% and 1719 A 15.8%. There were differences between the frequencies of the polymorphisms studied in the Brazilian population and those of the Chinese population in the systematic review studies. Studies involving different populations, with appropriate sample size, design and selection of controls are still needed to confirm the role of polymorphisms in VEGF and KDR genes in the development and prognosis of osteosarcoma. These results can contribute to elucidate the etiology of osteosarcoma, which is a relevant public health problem.

Questões (2 tópicos)

Compartilhe suas ideias ou dúvidas com os autores!

Sabia que o maior estímulo no desenvolvimento científico e cultural é a curiosidade? Deixe seus questionamentos ou sugestões para o autor!

Faça login para interagir

Tem uma dúvida ou sugestão? Compartilhe seu feedback com os autores!

Autor

Jéssica Vilarinho Cardoso

Obrigada Prof Thayana pelo seu interesse no meu trabalho. Agradeço desde já suas considerações.

Respondendo as suas perguntas:

1 - Sobre realizar um estudo colaborativo.

R: Nosso grupo sempre está em busca de colaborações. Com certeza seria ótimo ter outros centros colaboradores para aumentarmos o número de pacientes com osteossarcoma o mais rápido possível e termos dados mais robustos. Mas até o momento ainda não tivemos a oportunidade de realizar essa colaboração com centros especializados em ortopedia, como é o caso do INTO, ou outras instituições que recebam pacientes com osteossarcoma. Caso a senhora conheça ou faça parte de uma instituição que tenha esses pacientes, por favor, pode nos contactar. Será uma honra e uma grande oportunidade.

2- Sobre o cálculo amostral.

R: Sim, realizamos esse teste. Para termos resultados com um poder estatístico maior precisamos de aproximadamente 218 casos de osteossarcoma e 218 controles pareando por sexo e idade. Se considerarmos uma razão de 1/2, sem parear, necessitamos de 159 casos e 318 controles. Esse é um estudo que ainda está em andamento, sendo recrutados toda semana casos novos para chegarmos a esses valores aproximados.

3 - Sobre correlacionar os polimorfismos com as variáveis.

R: Com certeza. É um dos nossos objetivos do projeto, principalmente em relação aos fatores prognósticos. No entanto, é necessário aumentar nosso N para conseguirmos realizar essas análises.

 

Espero ter respondido suas dúvidas. Obrigada novamente.

Thayana Barbosa

Obrigada pelas respostas, Jéssica!

Te enviarei por email algumas informações sobre amostras de Osteosarcoma para vocês avaliarem se enquadram ao projeto.

 

Desejo sucesso!

Autor

Jéssica Vilarinho Cardoso

Muito obrigada.

Aguardo então seu email.

Autor

Jéssica Vilarinho Cardoso

Primeiramente, obrigada desde já por avaliar meu trabalho.

Em relação a sua pergunta, esse polimorfismo está localizado dentro do domínio Ig 5, com a substituição do aminoácido glutamina por uma histidina na posição 472. Por estar localizado em uma região codificante, a presença desse polimorfismo pode promover alterações potenciais na conformação do receptor (VEGFR2/KDR) interferindo com a capacidade de ligação com o VEGF, além de sua capacidade de sinalização. Sabe-se que o processo da angiogenese via sinalização VEGF-VEGFR2 é crucial na patogênese de tumores, incluindo o osteossarcoma, e portanto, uma alteração na capacidade de ligação do VEGF com o seu receptor, pode acarretar uma diminuição da angiogenese e consequentemente, reduzir o risco de desenvolvimento do osteossarcoma. No entanto, ainda são necessários estudos funcionais que avaliem melhor esse efeito. Ainda, vale ressaltar, que a presença de um polimorfismo não necessariamente vai acarretar um risco aumentado ou diminuído em todos os indivíduos que apresentam a doença. Podem nem apresentar um efeito. Por isso, alguns pacientes mesmo tendo esse polimorfismo tem a doença. Esse tipo de análise nos informa uma probabilidade de acarretar um risco ou proteção. Alem disso, a presença de mais de um polimorfismo pode ter um maior efeito, por isso, realizar análises do efeito combinado dos SNPs estudados também se faz necessário. Por fim, as causas de uma doença na maioria das vezes são múltiplas, principalmente em relação a um tumor, então, considerar as variáveis sociodemograficas e clínicas nas análises também é crucial.

Luciene de Carvalho Cardoso Weide

Muito bom!! Parabéns!!

Autor

Jéssica Vilarinho Cardoso

Muito obrigada!