ENRIQUECIMENTO NUTRICIONAL DE RESÍDUOS DE FRUTAS GERADOS POR EXTRAÇÃO A VAPOR UTILIZANDO Saccharomyces cerevisae ATRAVÉS DE CULTIVO SEMISSÓLIDO

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Pôster
  • Eixo temático: Bioquímica e Biotecnologia de Alimentos (BB)
  • Palavras chaves: Bioconversão proteica; Resíduos agroindustriais; Biotecnologia Alimentícia;
  • 1 Departamento de Ciências Biológicas / Faculdade de Ciências Naturais / Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

ENRIQUECIMENTO NUTRICIONAL DE RESÍDUOS DE FRUTAS GERADOS POR EXTRAÇÃO A VAPOR UTILIZANDO Saccharomyces cerevisae ATRAVÉS DE CULTIVO SEMISSÓLIDO

Gustavo Henrique da Silva Brito

Departamento de Ciências Biológicas / Faculdade de Ciências Naturais / Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Resumo

O resíduo gerado pela indústria de suco de frutas é passível de aproveitamento, sendo o enriquecimento proteico uma das possibilidades para utilização como fonte de proteína na alimentação, utilizando microrganismo através de uma fermentação em estado semissólida. Assim, o objetivo deste trabalho foi definir as melhores condições de processo para o enriquecimento proteico do resíduo do processamento das frutas caju e abacaxi, por extração a vapor quando fermentadas em estado semissólido com Saccharomyces cerevisae. As amostras de resíduos foram coletadas do processo de polpa de fruta de caju (Anacardium occidentale) e abacaxi (Ananas comosus), adquiridos da Cooperativa Central da Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte - COOAFARN. Foram realizadas análises físico-químicas para caracterização inicial do resíduo. O resíduo foi utilizado como substrato com os microrganismos da espécie Saccharomyces cerevisae. Foram dispostos em estufa com temperatura controlada a 35°C por 4 dias. As amostras foram colhidas em duplicata a cada 12 horas, totalizando 96 horas, para avaliar a concentração, temperatura de cultivo e tempo de armazenamento do produto final sobre o teor proteico. Foi analisado que ambos os resíduos apresentaram umidade de 85,37% ± 0,37; Após a fermentação das amostras, a maior quantidade de proteína encontrada foi de 2,46% ± 0,02 no tempo de 60 horas na fermentação do caju e de 2,33% ± 0,20 no fermentado com o abacaxi no tempo de 48 horas. Considerando que o valor inicial de proteína no resíduo de caju, foi de 0,8%, e do abacaxi de 0,72% o ganho proteico dos fermentados em média de 3 vezes maior que o valor inicial do resíduo in natura. Os dados indicam possibilidade do desenvolvimento e obtenção de proteína microbiana para serem usadas como ingredientes para alimentos, do tipo: barras de cereal, energéticos e farinhas nutritivas.

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Autor

Gustavo Henrique da Silva Brito

Olá! Nossa maior dificuldade é a infraestrutura do nosso laboratório, mas para suprir esta carência nós temos parcerias com os cursos de nossa ies e de outras da região.
Sim, pretendemos continuar nossas pesquisas com outros resíduos de frutas pois temos uma parceria com uma cooperativa local e também pretendemos produzir barras de cereais com todas as análises necessárias.

Autor

Gustavo Henrique da Silva Brito

Bom, a quantificação das proteínas totais pelo método do biureto mostrou ser bem eficiente, contudo, pretendemos confirmar este potencial utilizando outros métodos de quantificação de proteínas totais.

Quanto a método de fermentação semissólida até o momento não pensamos em modificar, pois entendemos que a submersa aumenta o risco de contaminação e em nosso laboratório não teríamos neste momento como mudar para outra metodologia segura. Apesar que depois da produção das proteínas totais, são feitas análises microbiológicas para garantir a segurança sanitária.

Muito obrigado pelas perguntas!