ESTIMATIVA DO CONSUMO DE NITRATO E NITRITO POR ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE UM MUNICÍPIO BRASILEIRO: UM ESTUDO LONGITUDINAL

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Pôster
  • Eixo temático: Ciência de Alimentos e Nutrição (CN)
  • Palavras chaves: aditivos alimentares; Ingestão dietética; Estudantes;
  • 1 Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" / Universidade de São Paulo
  • 2 Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)
  • 3 Universidade de São Paulo

ESTIMATIVA DO CONSUMO DE NITRATO E NITRITO POR ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE UM MUNICÍPIO BRASILEIRO: UM ESTUDO LONGITUDINAL

Marina Paraluppi Loureiro

Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" / Universidade de São Paulo

Resumo

O consumo de alimentos ultraprocessados pela população brasileira é expressivo. Estes itens levam em sua composição diversos aditivos, como o nitrato e nitrito. Este trabalho objetivou estimar a ingestão destas substâncias por escolares da rede pública de um município brasileiro do estado de São Paulo. O estudo longitudinal envolveu 359 crianças e adolescentes (n= 173 meninos e n=186 meninas) de escolas públicas de Guariba-SP. Na primeira fase, os escolares tinham entre 07 e 16 anos. Já na segunda, entre 09 e 18 anos. A ingestão de nitrato e nitrito foi calculada em miligramas por quilograma de peso corporal dos escolares, como preconizado pelo JECFA (2003), tendo como base quatro recordatórios alimentares de 24 horas. Análises estatísticas foram realizadas adotando-se o nível de confiança de 95%. Na primeira fase do estudo (2013), o consumo médio de nitrato e nitrito foi de, respectivamente; 2,890 ± 2,147 e 0,126 ±0,120 mg/kg de peso corporal/dia, com a ingestão média de nitrito sendo quase duas vezes superior aos valores de ingestão diária aceitável (0,07 mg de nitrito/kg de peso corporal/dia). Já na fase 2 (2016) foi constatada, pelo Teste T de Student, uma redução significativa (p<0,05) no consumo médio de ambas substâncias pela população em questão, que passou a ser de 1,442 ± 0,840 mg/kg de peso corporal/dia para o nitrato e de 0,067 ± 0,055 mg/kg de peso corporal/dia para o nitrito. A redução na ingestão dos compostos entre os períodos da pesquisa pode ser justificada por uma diminuição significativa na ingestão calórica dos alunos no transcorrer das fases. Um possível aumento na massa corporal sofrido pelos estudantes também é apontado como um fator responsável pela redução na ingestão dos compostos entre os períodos avaliados. Conclui-se que houve uma redução significativa no consumo de nitrato e nitrito entre as duas fases desta pesquisa.

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Autor

Marina Paraluppi Loureiro

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