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Caracterização de compostos bioativos, capacidade antioxidante e atividade antiparasitária de cagaita (Eugenia dysenterica DC.)
Priscila Delalibera Novaes Oliveira
Universidade Federal de Mato Grosso
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Crie um tópicoA cagaita (Eugenia dysenterica DC), árvore frutífera do Cerrado, pertencente à família Myrtaceae. Seus frutos possuem uma elevada variedade de antioxidantes na sua composição, como os carotenoides e os compostos fenólicos. O objetivo do trabalho é avaliar a capacidade antioxidante dos extratos hidrofílicos e lipofílicos da polpa de cagaita por meio da comparação de diferentes métodos e a sua correlação com os compostos bioativos presentes e avaliar o potencial antiparasitário in vitro da cagaita sobre Strongyloides venezuelensis. Para isso, foram preparados, extratos hidrofílico e lipofílico e foram realizadas as análises de teor de compostos fenólicos, carotenoides totais, flavonoides totais, ácidos fenólicos, DPPH (1,1-difenil-2-picrilhidrazina), FRAP (método de poder de redução do ferro) e ABTS (2,2'-azinobis (ácido 3-etilbenzotiazolino-6-sulfônico). O resultado obtido para carotenoides totais (1358,31±6,08 μg de β caroteno/g) foi elevado, assim como o conteúdo de compostos fenólicos (100,71±0,01 mg ác gálico/100g), dos quais destacam-se os ácidos fenólicos (54,6±5,3 mg de ác cafeico/100g) com baixo conteúdo de flavonoides totais (14,97±0,63 mg quercetina/100g). Na quantificação de capacidade antioxidante pelo método de DPPH, o extrato hidrofílico obteve o maior resultado entre as análises realizadas (125,66±2,68 µmol TE/100g), já os extratos hidrofílico e lipofílico, respectivamente, na determinação de ABTS, tiveram os valores de 21,73±0,92 µmol TE/100g e 32,43±10,94 µmol TE/100g, na análise de FRAP. Sendo assim, a cagaita demonstrou ser fonte de compostos bioativos e capacidade antioxidante, tendo fortes possibilidades de ser usada na indústria. Com relação a ação antiparasitária frente ao Strongyloides venezuelensis, estão sendo realizadas frações aquosas homogeneizadas da polpa de Cagaita in natura, a partir delas, será avaliado o potencial ovicida de inibição da eclosão e desenvolvimento dos ovos de SV, bem como teste in vitro em larvas L3 de S. venezuelensis e analisados em diferentes tempos.
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