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ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DA CAPEBA (Piper umbellatum L.): UMA PLANTA ALIMENTÍCIA NÃO CONVENCIONAL (PANC)

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A Piper umbellatum L. uma planta de hábito subarbusto, nativa do Brasil e popularmente conhecida como capeba, vem englobando o grupo das PANC. Que são plantas que possuem uma ou mais partes alimentícias e que não fazem parte do circuito global de comercialização. Em busca de novas fontes alimentícias com potencial antioxidantes objetivou-se avaliar a atividade antioxidante da capeba e quantificar seus compostos fenólicos. As amostras foram coletadas no CEPLAMT-UFMG na cidade de Belo Horizonte/MG. Após a coleta, as amostras foram divididas em dois grupos (seca e in natura), no grupo das secas a planta foi submetida à secagem em estufa a 105οC por 24 horas e posteriormente triturada, já o grupo in natura a planta foi higieniza e triturada. Sucessivamente as amostras foram submetidas à extração metanólica e acetônica. Em seguida, as amostras foram submetidas à análise de compostos fenólicos totais, ABTS e FRAP. As análises foram realizadas com auxilio do espectrofotômetro e as absorbâncias foram lidas a 760 nm, 734 nm, 595 nm respectivamente. Os resultados foram avaliados através da análise de variância ANOVA e pelo teste de Tukey, a 5% de significância, utilizando-se do programa Sisvar 5.6. Através da análise estatística constato-se que as amostras se diferiram em todos os testes. Com relação aos compostos fenólicos a média obtida para a amostra seca foi 836,98 mg GAE/100g e para amostra in natura foi 192,08 mg GAE/100g. Já para o FRAP e ABTS as medias para as amostras secas e in natura foram respectivamente: 177,15 μM Fe2SO4/g de amostra e 23,71 μM Fe2SO4/g; 720,75 µM de trolox/g de amostra e 165,38 µM de trolox/g de amostra. A partir destes dados conclui-se que a capeba apresenta-se como uma boa fonte alimentícia com potencial antioxidante.