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ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE PIMENTAS PELO MÉTODO DE CAPTURA DO RADICAL [2,2 difenil-1- picril- hidrazil (DPPH•)

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Alguns estudos têm apontado que as pimentas são boas fontes de antioxidantes alimentares, como vitamina C, vitamina E, carotenóides e compostos fenólicos. Devido à abundância dos vários tipos de pimentas na região nordeste e às poucas pesquisas direcionadas para análises destas, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antioxidante in vitro de quatro espécies de pimentas, Capsicum baccatum var. pendulum (dedo de moça); Capsicum chinense (pimenta de cheiro); Capsicum chiniense (pimenata de cheiro “ardida”) e Capsicum frutescens (malagueta). Para a determinação do poder antioxidante dos frutos em estudo foi utilizado o radical [2,2 difenil-1- picril- hidrazil (DPPH•) com absorbância de determinada a 517 nm em espectrofotômetro. De acordo com os resultados, o extrato alcoólico de pimenta malagueta apresentou maior capacidade antioxidante (EC50 = 480,02), seguido pela pimenta de cheiro ardida (EC 50 =51,14 μg/mL). O extrato aquoso de pimenta malagueta apresentou um EC50 de 674,14 μg/mL. Os extratos que apresentaram um menor poder antioxidante foram o extrato aquoso da pimenta dedo-de-moça (EC50 = 2559,45 μg/mL), seguido do alcoólico de pimenta de cheiro (EC50 = 1798,93), valores de EC50 superiores aos encontrados na literatura vigente. A pimenta malegueta foi a que apresentou melhor atividade antioxidante nos dois extratos estudados, alcoólico e aquoso, mostrando uma boa correlação, pois nesta pimenta foram encontradas boas fontes de fenólicos totais. Portanto, todos os extratos de pimentas estudados apresentaram atividade antioxidante relevante, que variou de acordo com o tipo de pimenta e/ou extrato avaliado.