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SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE MANCHESTER: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NA SAÚDE DO ADULTO

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Introdução: Com o intuito de priorizar, organizar e humanizar o atendimento, o Ministério da Saúde adotou, o protocolo de classificação de risco como uma estratégia de organização ao serviço de emergência, para que o atendimento prestado ao paciente seja dado por prioridade e não por ordem de chegada. Um protocolo que vem ganhando grande destaque, é o Sistema de Classificação de risco de Manchester, um protocolo que classifica o paciente em cinco níveis de prioridades, determina o tempo de espera por atendimento e organiza o serviço prestado. Objetivos: identificar os benefícios da classificação de risco pelo Sistema de Triagem de Risco de Manchester no Brasil, além de conhecer a utilização do mesmo nos setores de pronto atendimento urgência e emergência e demais setores além de identificar a importância da utilização do sistema de triagem de risco de Manchester no processo de classificação de risco e por fim demonstrar a importância do papel do enfermeiro no sistema de triagem de risco de Manchester no Brasil. Método: revisão bibliográfica integrativa, no qual foram buscados em bases de dados artigos e estudos que relatavam o uso da Classificação de risco de Manchester no Brasil dos anos de 2006 a 2016. A partir do critério de inclusão e exclusão, foram selecionados no final uma amostra de 13 estudos sobre a Classificação de risco de Manchester no Brasil. Resultados: Os resultados demonstram que o Classificação de risco de Manchester tem grande sucesso na predição de casos e chances de óbitos, na sistematização do protocolo de atendimento, organização das unidades de atendimento, e demais setores, organização na fila de espera e prioridade para casos mais graves. Também valida a grande participação do enfermeiro na sua operação, pois esse profissional que desenvolve ações de prevenção, controle do quadro, orientação e prescrição de cuidados para que o paciente tenha uma melhora mais rápida e uma assistência hospitalar com mais qualidade. Conclusão: É importante orientar corretamente os pacientes de quando se deve usar a unidade de pronto atendimento, com isso, pode-se desafogar de forma significativa essas unidades, fazendo com que o ambiente fique mais organizado, melhorando a prestação e a qualidade do serviço. Implicações para a prática clínica: A classificação de risco de Manchester é um sistema com muitos benefícios, pois ele sistematiza e prioriza o atendimento, e destaca a grande relevância do profissional enfermeiro como melhor operador uma vez que o mesmo desenvolve ações de prevenção, controle do quadro, orientação e prescrição de cuidados para que o paciente tenha uma melhora mais rápida e uma assistência hospitalar com mais qualidade.