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CONTRIBUIÇÃO DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NO DIAGNÓSTICO DE MALFORMAÇÃO TIPO CHIARI EM CÃO – RELATO DE CASO

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A Malformação de Chiari é uma herniação do encéfalo posterior de extensão variável, mais frequentemente do vérmis cerebelar, através do forame magno. Essa malformação quando presente em cães com sinais clínicos centrais faz analogia com a Malformação de Chiari tipo I humana, e pode estar associada a outras anomalias da junção craniocervical e do sistema nervoso central1,2. Os sinais clínicos podem variar de acordo com as estruturas envolvidas, como cerebelo, tronco encefálico, medula espinhal e nervos cranianos inferiores1. A neuroimagem, mais especificamente a ressonância magnética auxilia diretamente na conduta clínica e/ou cirúrgica, assim como, no prognóstico dos pacientes. O estudo da respectiva síndrome se mostra mais efetivo nas imagens em Spin Echo, ponderadas em T2, no plano sagital médio da junção craniocervical3. O objetivo deste trabalho é demonstrar o uso da ressonância magnética no diagnóstico da Malformação de Chiari em um cão com episódios convulsivos.