O estudo do metabolismo das células de inseto está relacionado à sua utilização na produção de biopesticidas a base de baculovírus e na expressão de proteínas recombinantes. Hoje, pesticidas químicos são o principal agente no controle de pragas e doenças na agricultura. Com isso, surge a necessidade do desenvolvimento de bioinseticidas eficientes, biodegradáveis e que não apresentem nenhum efeito prejudicial ao meio ambiente e ao homem. Assim, investigações que viabilizem a produção desses biopesticidas, in vitro, possibilitariam uma produção mais controlada e de melhor qualidade e capaz de atender as exigências tecnológicas e econômicas do mercado. Neste trabalho, investigou-se a infectividade de diferentes bancos celulares de células de inseto Sf21 e o crescimento dessas células em diferentes sistemas: cultivos em schotts e em spinner variando a idade do inóculo celular (IA) e a densidade celular inicial (X0). Foi identificada variação no perfil de infecção dos bancos, sendo os bancos mais adequados para o presente trabalho o da EMBRAPA, UFRN e da Gibco®. No Planejamento de Experimentos (DOE) usado para analisar a influência da IA e a X0 na produtividade em célula, taxa de crescimento específico e densidade celular máxima, não foi observada correlação entre os fatores e as respostas no intervalo estudado, demonstrando uma robustez para o ensaio em questão. Em biorreator, o cultivo teve perfil semelhante ao obtido em schotts e a velocidade específica de respiração das células Sf21 obtida foi próxima à descrita na literatura para as células Sf9.